Escola ou Torre de Babel?
Escola ou Torre de Babel?
[Professor explicando trabalho de pesquisa a ser feito – 30 minutos falando, explicando a atividade proposta]
– Então, alunos, o trabalho deve ser feito desta forma, entenderam?
[5 minutos depois]
– Professor, o que é pra fazer?
– Por favor, prestem atenção, porque vou explicar de novo.
[20 minutos falando]
– Alguma pergunta?
– Posso ir no banheiro?
– Alguma pergunta SOBRE o trabalho? Não? Ok, vamos fazer.
[5 minutos depois]
– Professor, não entendi, é pra fazer o quê?
[10 minutos falando]
– Entenderam agora a pesquisa?
[20 segundos depois]
– A resposta está em que página?
– É pra copiar isso aqui? [Mostra um trecho qualquer do livro]
– Professor, não estou achando.
– Qual livro tem que copiar?
[Professor desejando fortemente ganhar na mega sena acumulada].
Abraços
Declev Reynier Dib-Ferreira
Desejando veementemente
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não entendi…é pra comentar o quê ; sobre o quê…
Oi Froiry,
Não entendi o que você não entendeu.
Se você não entendeu o artigo, é só ler o que significa “torre de babel”. Procure no google.
Verá, depois, que faço alusão à torre por ninguém conseguir entender o que eu falo em sala. Sempre me perguntam a mesma coisa sobre aquilo que u acabei de explicar.
Amei a matemática do seu artigo:
5min+20min+5min+10min+20seg=40min e 20seg. Um dia desses estava também pensando nisso: em 50 min de aula, se tenho aproximadamente 50 alunos em sala, quanto cada aluno tem para falar? R: 1 min para cada um, será que nesse tempo eles conseguem dizer o nome completo, nome da mãe, do pai e o endereço ou bairro onde moram? Foi embora Paulo Freire.
É a matemática serve pra alguma coisa! (brincadeira)
É Eliane,
E o pior é que perdemos um bom tempo desses 50 minutos falando a mesma coisa, ou mandando fazer silêncio, chamando atenção, brigando…
Tudo, menos ensinando mesmo.
E eles, tudo, menos estudado…
É tragicômico tudo isso!
A mais pura verdade!!
É de cansar qualquer um mesmo…
Ensinar e aprender como assim????
Tenho certeza que vc é daqueles professores que realmente dá o máximo de si, Declev, mas haja paciência, não é mesmo?!
Abração…
Às vezes ela, a paciência, se esvai na primeira aula, e ainda temos mais um monte pela frente…
Oi, Declev.
Ao ler este artigo eu tive a certeza de que não estou sozinha neste mundo! kkkkkk
Tem que rir pra não chorar.
Sabe , às vezes tenho vontade de parar de fazer coisas diferentes com meus alunos, propor aulas mais descoladas, pela dificuldade de fazê-los compreender o que estou pedindo ou sugerindo! Mas tenho esperança ainda!
abraço,
Gilmara.
Pois é, Gilmara… mas acham que a culpa é nossa porque não conseguimos “alcançar” nossos alunos.
Só se a gente rastejar pra alcançar!