Novo livro do Senador Cristovam Buarque e a “revolução na educação”

Novo livro do Senador Cristovam Buarque e a “revolução na educação”

Ainda não li o livro, mas já tive oportunidade de trocar meia dúzia de palavras pelo Facebook com o senador Cristovam Buarque e de saber um pouco das ideias centrais do livro.

É possível fazer.

Dinheiro tem.

Só falta gente com coragem, o que virá com uma renovação dos quadros empoeirados que moribundam como zumbis por Brasília.

Quem sabe?

Já temos, ao meu ver, dois passos dados: as ideias do senador Cristovam, agora registradas em livro para quem quiser avaliar, e o projeto Ficha Limpa, que foi aprovado no STF.

Quem sabe?

O livro pode ser baixado gratuitamente aqui.

Abraços,

Declev Reynier Dib-Ferreira
Sobrevivente

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF), lançou na noite de terça-feira (22), no Conselho Nacional de Educação, em Brasília, o livro “A revolução republicana na educação” (Ed. Moderna/ Fundação Santillana).

Na obra, o senador defende a federalização do ensino básico, a criação de uma carreira nacional de magistério com salários de R$ 9 mil para os professores, e o aumento do gasto por aluno, entre outras medidas. A proposta, que foi apresentada como projeto de lei PLS 320/08, tramita na Comissão de Educação do Senado.

Para o senador, “é preciso fazer uma revolução e criar um novo sistema escolar” que permita, em 20 anos, colocar o Brasil em um novo patamar educacional a um custo total de R$ 464 bilhões. No livro, Buarque diz que implementou algumas das propostas em 2003, quando esteve à frente do ministério. “O governo só dá importância às universidades, é preciso mudar a educação básica do país”, afirma.

Segundo Buarque, com a federalização da educação básica, se tira dos estados e municípios as despesas com as escolas e transfere a responsabilidade para a União, que detém mais recursos. “Poucas cidades brasileiras têm renda pública com condições de manter uma boa escola.” Ele cita o Colégio Pedro II, colégios militares, institutos de aplicação e escolas técnicas como exemplos de colégios federais com bom desempenho nos sistemas de avaliação. “É preciso espalhar pelo país o modelo que já existe em 300 escolas federais, atingindo as 200 mil escolas públicas do país. ”Buarque diz ainda que é possível criar 100 mil empregos para professores por ano, em concurso nacional, pagando um salário médio de R$ 9 mil por mês. Pela proposta, eles teriam dedicação integral e exclusiva por contrato, e sistemas periódicos de avaliação de desempenho dos docentes.

“Este sistema com prazo de 20 anos permite incorporar 3,5 milhões de novos alunos no primeiro ano e cerca de 2,5 milhões de novos alunos em cada um dos anos no período restante”, avalia. “Em 20 anos, o número total estimado de 50,5 milhões de alunos estarão nas escolas federais a um custo de menos de 6,5% do PIB, um valor abaixo dos 7% ou 10% comumente citados em propostas ligadas a mudanças no nosso sistema educacional.”

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Declev Dib-Ferreira

Declev Reynier Dib-Ferreira sou eu, professor, biólogo, educador ambiental, especialista em EA pela UERJ, mestre em Ciência Ambiental pela UFF, doutorando em Meio Ambiente pela UERJ. Atuo como professor na rede municipal de educação do Rio de Janeiro e também na Fundação Municipal de Educação de Niterói (FME), no Núcleo de Educação Ambiental (NEA). Sou coordenador de educação da OSCIP Instituto Baía de Guanabara (IBG) e membro/facilitador da Rede de Educação Ambiental do Rio de Janeiro (REARJ)... ufa! Fiz este blog para divulgar minhas idéias, e achei que seria um bom espaço para aqueles que quisessem fazer o mesmo, dentro das temáticas educação, educação ambiental e meio ambiente. Fiz outro blog, com textos literários (http://hebdomadario.com), no qual abro o mesmo espaço. Divirtam-se.

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