Como não deixar a depressão entrar em sala?

Não tenho milhares de leitores. Tenho alguns.

Mas este número já é o suficiente para que eu me sinta responsável pelo que escrevo.

E, por isso, peço desculpas pelo que escrevo ultimamente, pois sinto-me numa fase obscura, desanimadora.

Terei em breve coisas boas pra contar, advindas de um trabalho que estamos fazendo na escola do Rio. Nem tudo são espinhos. (nada nada nada nada nada a ver com as mirabolantes revolucionárias ideias mentirosas da Secretaria de Educação).

Mas meu sentimento agora é de frustração, desânimo e depressão.

Não só pelo trabalho nas escolas – seria injusto apenas culpá-los. Mas como não quero fazer análise de vida pessoal aqui, paro de lamentar.

Vamos ao tema principal do artigo.

O fato é que minha vida deu uma pernada pro ar e minha cabeça não sei por onde anda… o que acaba refletindo em minha vida profissional, nas escolas.

Hoje discuti com dois alunos de uma turma que não é minha, na escola de Niterói.

Estava uma zona, eu saía de uma turma e entrava em outra, metade de uma foi pro corredor, metade da outra estava em pé discutindo com outros alunos que estavam no recreio do lado de fora da janela da sala e, neste meio do inferno, pelo corredor vêm outros desta outra turma para junto de Dante.

Entendeu? É assim mesmo que estava a coisa.

Pedi que voltassem. Me enfrentaram: “você não é professor da minha turma!!”, coisa e tal, nariz pra cima, cara de não te obedeço. E tentaram continuar.

À medida que fui levando-os para mais longe e que foram se exaltando comigo também o fui com eles.

Explodi.

Até palavrão – que devo confessar envergonhado estarem se tornando recorrentes em minha boca – saiu.

Diretora; o professor da turma; a coordenadora…

Fui à sala delas. Conversamos. Pedi desculpas aos alunos – por mim mesmo, não precisaram me dizer para fazê-lo. Sei que errei… mas às vezes não é fácil controlar.

No fim de tudo, no ônibus, conversando com um colega, soube que um dos alunos faz tratamento prascabeça; toma, inclusive, remédio receitado.

Mas, detalhe: a mãe achou que ele estava melhorando e… parou de dar o remédio. Simples assim.

Acho que eu que tô precisando…

Outro assunto.

Soube hoje, enquanto escrevia este artigo, de um acidente com alunos da escola do Rio.

Morreram dois.

Coisa estúpida.

Escola de luto.

Eu que já não estou bem, fico pior.

O que sinto é um imenso, grande, enorme, incomensurável vazio.

Uma sensação de frustração além de minha capacidade de entender.

Uma vontade de chorar e me enrolar feito um bebê – ou de beber e chorar até me enrolar.

Me pergunto o por quê de tudo isso, se o que eu faço vale a pena, se o que eu sofro tem sentido.

Por quê sofrer tanto, se tem tanto filadaputa ladrão sem vergonha que tem o poder nas mãos e acha que distribuir cesta ou vale ou computador é política pública e não vai preso nem quando é pego com a mão na cumbuca? Imagina quantas mortes têm em suas contas?

E eu me oco por dentro por não conseguir mudar esta merda!

Estamos sujeitos a esses acontecimentos todos os dias e temos que ser psicólogos, amigos, pais, sociólogos, nutricionistas, ambientalistas, éticos, abnegados, enfermeiros, estudantes, planejadores, advogados, salvadores da pátria e… até mesmo professores!

Não sei como não nos processam por exercício ilegal de profissões!

E, ainda por cima, não nos dão o direito de surtar, não podemos ficar doentes, não podemos ter nossos próprios problemas, não podemos gritar, não podemos sair de nós, não podemos ter uma crise!!!

Ficou doente? Perde o “prêmio”, vagabundo!

Declev Reynier Dib-Ferreira

Declev Dib-Ferreira

Declev Reynier Dib-Ferreira sou eu, professor, biólogo, educador ambiental, especialista em EA pela UERJ, mestre em Ciência Ambiental pela UFF, doutorando em Meio Ambiente pela UERJ. Atuo como professor na rede municipal de educação do Rio de Janeiro e também na Fundação Municipal de Educação de Niterói (FME), no Núcleo de Educação Ambiental (NEA). Sou coordenador de educação da OSCIP Instituto Baía de Guanabara (IBG) e membro/facilitador da Rede de Educação Ambiental do Rio de Janeiro (REARJ)... ufa! Fiz este blog para divulgar minhas idéias, e achei que seria um bom espaço para aqueles que quisessem fazer o mesmo, dentro das temáticas educação, educação ambiental e meio ambiente. Fiz outro blog, com textos literários (http://hebdomadario.com), no qual abro o mesmo espaço. Divirtam-se.

16 thoughts on “Como não deixar a depressão entrar em sala?

  • 09/09/2009 em 10:20
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    Querido Declev (te chamo assim porque cada vez tenho um carinho maior por vc),
    Tenho te acompanhado há um tempão e divulgado seu blog, que acho o máximo.
    Cada vez me identifico mais com vc!
    Acho que todo profissional de educação consciente e que trabalha em escola pública sente isso que vc colocou neste texto, em muitos momentos.
    Eu já entrei em depressão profunda, já tomei anti-depressivos, vivo somatizando essas coisas (fico doente toda hora!!!), com tonturas, enjôos, vômitos e diarréias (sintomas bem significativos pra quem tem que engolir tantos sapos assim no trabalho…), precisei operar a vesícula este ano, mudei de escola pra ver se em outra era um pouco melhor e nesta acabou sendo pior, em alguns aspectos (acabaram de exonerar o diretor que estava trabalhando e colocaram um diretor que é “gente do vereador que manda na área”…). Enfim…
    Entendo totalmente o que vc diz!
    E olha que nem trabalho em sala de aula direto, como vc, já que sou orientadora educacional. Em minha formação estudei muito e me preparei para realmente exercer papel de EDUCADORA, mas me sinto fazendo papel de palhaça, já que os pedagogos das escolas, como eu, não são consultados pra nada quando a SME toma suas decisões, embora sejamos considerados, ironicamente, parte da “equipe diretiva” das escolas. Da mesma forma que os professores não são ouvidos, nós também não. São “pacotes” nas nossas cabeças, um após o outro e ainda somos cobrados para fazer o nosso trabalho “direitinho”! Sendo que um trabalho que era pra ser amplo, feito em conjunto com professores, funcionários e alunos, acaba sendo, na prática, apenas um trabalho burocrático de mandar cartinhas aos pais de alunos faltosos, “dar conselhos” e “broncas”, preparar e coordenar reuniões de pais e pedagógicas onde boas idéias aparecem mas depois não têm respaldo da SME (Secretaria Municipal de Educação), da Prefeitura e dos Governos para serem implementadas, enfim… Acaba ficando tudo no discurso.
    Não estudei tanto pra isso, caramba!!!!!!!!!!!!
    Pra fazer o que querem que façamos na escola, nem precisávamos ter estudado nada, já que dar conselhos e mandar cartinhas pré-moldadas qualquer um faz!!!
    E as crianças nisso tudo?????
    E os adolescentes, cada dia mais perdidos?????
    E os professores, cada dia mais desgastados?????
    E os problemas terríveis das famílias que atendemos (alunos e familiares que tomam remédios controlados, como vc citou, existem mil e essa é só uma das consequências desse quadro todo, tão perverso…), que nos mostram diariamente o quanto o povo está largado e o quanto esses governos todos não querem nem saber de nada disso?!?!?!?!?!
    Também estou exausta.
    E te digo, com o maior carinho: procure ajuda psicológica, pois esses sintomas que está tendo já são sinais de depressão sim!
    Sou psicóloga clínica também, como vc sabe, e, por isso, estou te alertando: se cuida, rapaz!!!!
    E conte com a minha solidariedade, ok?!!
    Vou continuar divulgando seu blog!
    Força, coragem e saúde: é o que te desejo, de coração!!!
    Um grande beijo pra vc,
    Regina Milone.

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  • 09/09/2009 em 11:58
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    Está se sentindo culpado do que, Declev? De ser humano?… De perder as estribeiras quando confrontado pelo absurdo?…

    Schiller já dizia: “Contra a estupidez, os próprios deuses pelejam em vão”. Que dizer, então, dos mortais?

    Nem preciso dizer o quanto sou solidário com você, né?… E lhe digo mais: melhor se exceder e não deixar barato uma afronta a sua autoridade de professor – que a corja de bajuladores dos estúpidos, em caça de votos, sacrifica em troca de sua perpetuação no poder – do que ceder à pressão do mero número.

    Por outro lado, não veja esses pobres idiotas como inimigos. São apenas isso: idiotas manipulados por outros idiotas mais ladinos – esses, sim, inimigos do conhecimento e do progresso – cujo triste futuro de zeros-à-esquerda você tem bem nítido, mas eles, embalados pela bajulação, não conseguem ver…

    Se conselho for bom, é cobrado e chamado de “assessoria”, então eu dou uma “sugestão”: seja menos severo consigo próprio. O trabalho do professor é ensinar… a quem quer aprender – e entre “precisa” e “quer”, há uma enorme diferença…

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  • 09/09/2009 em 12:56
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    Declev,
    Me desculpe por ter escrito tanto antes, mas como vc desabafou, acabei desabafando um pouco também… Mas com a intenção de ser solidária a vc, acima de tudo!
    E concordo com o João Carlos em suas colocações. Especialmente quando diz pra vc não ver os alunos como inimigos, porque realmente não são!!! Nem adultos são ainda! São imaturos, vivem em outra cultura e aprendem, desde cedo, de várias maneiras, que “se dar bem na vida” é realmente seguir a cartilha desses políticos corruptos, que os manipulam diariamente sem que eles consigam ter a mínima consciência disso. É tudo muito triste…
    Um abraço pra vc,
    Regina.

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  • 10/09/2009 em 10:29
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    Declev Reynier Dib-Ferreira , olá !
    Veja , Amigo , que por você ser esta bela pessoa que és , em momentos difíceis , seus fiéis amigos comparecem e , fraternalmente , transmitem tão valiosos depoimentos para conforta-lo o mais brevemente possível !
    Sabe , Declev , nossos Amigos , Regina Milone e João Carlos , se expressaram tão apropriadamente …o que eu posso lhe dizer além : siga em frente , orgulhosamente empunhando a sua Bandeira do Ensino desfraldada e , se houver necessidade , use a ponteira do mastro aos opressores !
    Abraços à todos !
    Somel Serip .

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  • 22/05/2010 em 12:12
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    amado , não somos professores pq queremos , mas por Deus ter nos abençoado com esse dom. Eu entendo a sua crise mas antes de tudo nós devemos aprender a ter domínio próprio pois o alunado de hoje não é fácil. Creio que isso não acontece comigo pq falo alto d+, talvez seja pra não ouvir os meus própris gritos por uma educação melhor.
    Busco sempre no Senhor , que é o meu Pastor e descanso Nele.
    2 Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranqüilas.Sal.23
    Adorei o seu blog. Parabéns
    Que Deus te abençoe grandemente

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  • 16/06/2010 em 21:33
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    É amigo, a situação é muito complexa mesmo. Sou professor de Língua Portuguesa numa escola estadual aqui nos confins do nordeste. Trabalho com alunos que estão completamente alienados por um modelo de ensino resproducionista. Creio que eles vão para a escola apenas para usar a internet, namorar e fazer qualquer outra coisa, menos estudar. Confundem as dificuldades caracaterística do processo de aprendizagem com perseguição dos professor. Nos acusam na diretoria de estarmos os discriminando. Relutam em fazerem as atividades. Isso deixa-me chateado, pois estudamos tanto na graduação e nas pós para viver nesse processo de deterioração de nossa estima. Fico revoltado quando ouço um dos nossos colegas, dizer que a culta de tudo isso, é do professor. Perdo-eme a palavra, mas esse tipo de pessoa revelasse um filho da puta sem noção, pois professor não deve e nem pode assumir as deficiencias de um sitema educacional capenga, onde falta coordenação pedagógica, psicólogos e tantas outras coisas que se formos enumerar a depressão se torna um cêncer incurável.

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  • 15/09/2010 em 11:19
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    É meu caro Declev, a coisa é feia mesmo. Entrei recentemente na educação pública do Maranhão, como professor. Como qualquer iniciante eu tinha várias idéias e planos que visavam contribuir com a melhoria da educação maranhense. Mas ao ingressar no sistema deparei-me com um quadro muito desestimulante, cheio de fatores capazes de desanimar qualquer educador que queira realmente mudar as coisas. Na escola em que trabalho lido com todo tipo de problemas tais como: alunos indisciplinados que afrontam e não têm qualquer respeito pelo professor, excesso de burocracia, precariedade da estrutura física da escola, diretora que não passa de um fantoche nas mãos da secretária, falta de laboratórios e recursos pedagógicos, biblioteca inadequada etc. Diante desse cenário, confesso que com menos de um ano de magistério na rede pública de ensino, já penso em mudar de profisssão. Entretanto, ao mesmo tempo, tento buscar motivação para continuar lecionando, encarando o quadro deprimente da educação maranhão como um desafio pessoal para mim. Afinal de contas o que é a vida, sem desafios?

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  • 15/09/2010 em 11:20
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    É meu caro Declev, a coisa é feia mesmo. Entrei recentemente na educação pública do Maranhão, como professor. Como qualquer iniciante eu tinha várias idéias e planos que visavam contribuir com a melhoria da educação maranhense. Mas ao ingressar no sistema deparei-me com um quadro muito desestimulante, cheio de fatores capazes de desanimar qualquer educador que queira realmente mudar as coisas. Na escola em que trabalho lido com todo tipo de problemas tais como: alunos indisciplinados que afrontam e não têm qualquer respeito pelo professor, excesso de burocracia, precariedade da estrutura física da escola, diretora que não passa de um fantoche nas mãos da secretária, falta de laboratórios e recursos pedagógicos, biblioteca inadequada etc. Diante desse cenário, confesso que com menos de um ano de magistério na rede pública de ensino, já penso em mudar de profisssão. Entretanto, ao mesmo tempo, tento buscar motivação para continuar lecionando, encarando o quadro deprimente da educação maranhense como um desafio pessoal para mim. Afinal de contas o que é a vida, sem desafios?

    Resposta
  • 29/09/2010 em 11:17
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    Maravilhoso…!!! Não desanime. Todos nós professores já passamos por experiências similares e continuamos tocando a bola para frente. Enquanto, não existir um projeto de valorização dos pedagogos, o Brasil constinuará assim, nessa banalização profissional (o faz tudo, que acaba não fazendo nada). Diariamente, sou psicologa, pedagoga, advogada e etc. E não obtemos o mérito que realmente nos pertence.
    Parabéns.
    Amanhã vou apresentar um trabalho no mestrado sobre Depressão Docente e Violência Escolar, o que encaixou o seu artigo.
    Abraços Isabella

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  • 11/11/2010 em 12:52
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    Olá, Declev.
    Sou de São Paulo e atuo como professora de português na rede municipal de ensino. A realidade que você descreve em muitos de seus textos não é diferente da minha, como não é diferente da que é descrita por muitos colegas que aqui colocam seus depoimentos. Não sou professora da rede há muito tempo, só há cinco anos, e nesse período já pensei muitas vezes em jogar a toalha e procurar outra coisa para fazer da minha vida. Aliás, esse é o conselho que muitos dos meus colegas mais experientes me dão: “Você é novinha, vá estudar para fazer outra coisa porque a escola do jeito que está só tende a piorar.”
    Mas acho que o magistério está entranhado em mim, como está entranhado em você. Costumo dizer que sou professora de teimosa que sou e mesmo levando uma paulada aqui e outra ali, não desisto. Não desisto porque existe ainda uma esperança em mim que não me deixa parar, que me faz acreditar que é possível mudar, embora as minhas ações sejam muito solitárias, como são as ações de muitos professores que lutam para melhorar dia-a-dia nem que seja uma faisquinha minúscula da realidade em que vivem nas escolas. Ser professor atualmente é uma luta diária para não perder a sanidade e o sentimento de angústia e frustração que você sente é o mesmo sentimento de muitos espalhados Brasil afora, o meu inclusive. Não se sinta culpado. Às vezes acho que o professor tem um sentimento meio megalomaníaco de que ele deve ser o super-herói que salvará o mundo dos vilões malvados. Mas a verdade é que somos seres humanos antes de sermos profissionais e como humanos de vez em quando extrapolamos a nossa raiva como seres humanos normais diante de situações-limite. É óbvio o que acabei de dizer, mas nem sempre o que é óbvio é fácil de ser percebido, tamanha é a força com que nos envolvemos com os conflitos diários. Não se desculpe por ter sangue quente correndo nas veias.
    Força sempre. (mas não muita, porque senão a gente acaba quebrando a cara de algum aluno, rs)

    Em tempo: descobri o seu blog por acaso, enquanto pesquisava sites e blogs que tivessem como tema “o que é ser professor”, até porque tenho a intenção de criar o meu blog sobre o mesmo tema. Já tenho um blog pessoal, se você quiser xeretar pode ficar à vontade. Lá aparecem alguns textos e desabafos sobre a prática em sala de aula, mais ou menos como você faz aqui, mas gostaria de criar um que fosse específico, até para trocar ideias e desabafos com outros professores, refletindo sobre o nosso dia-a-dia. Vendo o seu blog, fiquei até com medo de acabar chovendo no molhado ao desenvolver o meu, mas acho que cada um é que sabe a dor e a delícia de ser o que é, como disse Caetano. Vamos em frente!

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    • 22/11/2010 em 11:48
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      Oi Patricia,

      Todo mundo tem o que dizer, e a internet é super democrática. Vá em frente.

      Eu, como muitos, também tenho a vontade de mudar tudo, melhorar a educação, fazer acontecer. Mas o tempo vai minando nossas forças.

      Vou continuar até onde der. Depois vem outros…

      Abraços,

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  • 23/06/2011 em 21:36
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    Oi professor, seus artigos me impressionam, parece que vc esta descrevendo não só os meus sentimentos como professora, mas a minha escola.
    A minha cidade tem aproximadamente 18 mil habitantes e fica no interior de São Paulo e a sua realidade aí no Rio é idêntica a da minha cidade que é infinitamente menor. Confesso que comecei a rir de alguns artigos pois vc descreveu exatamente a minha rotina em sala de aula, tanto que acabei tirando licença por estar com sentimento de fracasso. Não trabalho só pelo dinheiro( que é o meu sustento) mas pq escolhi com o meu coração esta profissão e só queria e quero ser respeitada e me sentir útil as pessoas. Mas isso hj em dia é pedir muito para nossa sociedade e governantes.
    Encerro dizendo ( coisa que a sociedade deveria dizer)que nós professores somos tudo neste país e já pensou se decidíssemos todos ,não ir para a escola??? Nos afastar coletivamente da profissão??? o que será que iria acontecer com o país????
    É bom refletirmos.

    Abraços.
    Gleu…

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  • 08/08/2011 em 02:21
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    É DIFICIL ,SEI,TAMBEM PASSO PELO MESMO , E É PORQUE SOU ALUNA .MAS ESSA NUVEM NEGRA VAI PASSAR,CONFIE EM DEUS E ENTREGUE -SE A ELE ,POIS AS TRIBULAÇÕES DO DIA DIA SÃO PESADAS,MAS NÃO DESANIMEMOS, SÓ JESUS PARA AJUDAR-NOS E A TODA A HUMANIDADE QUE PASSA MOMENTOS DIFÍCEIS.

    Resposta

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