A importância da educação familiar: como atuar na raiz do problema escolar

Acho que estão confundindo as coisas.

Pensam hoje que a escola e os professores são os salvadores desta sociedade decadente. Que irão educar as crianças para serem os cidadãos do futuro.

Será que não estão colocando muitas obrigações na escola? E será que a forma de enfrentarmos a situação não está errada? (pergunta sem sentido, visto saber-se a resposta).

Sim, está errada. (viu?)

Mesmo que a escola tenha este ‘poder’ e obrigação, a forma de atingir os objetivos está errada.

Quem já leu meu post sobre a metodologia de construção de projetos denominada “árvore de problemas x árvore de objetivos“, percebeu por onde devemos começar a atuar para a solução de um problema: pela raiz.

“O Mal se corta pela raiz”, diz o esquecido e desprestigiado ditado popular.

E quem tem experiência em escola sabe que, em geral (pois sempre há exceções), aqueles alunos-problema são justamente aqueles que tem uma “família-problema”.

São aqueles que os responsáveis são irresponsáveis; que os responsáveis são ausentes; que não têm em casa nada mais do que trabalho forçado, surras, molestações, brigas; aqueles que você sabe que se chamar a mãe virá uma pessoa 10 vezes pior do que o próprio filho…

Então, o que tenta fazer a escola? Dar jeito no filho (na árvore), quando se sabe que o problema está na família (na raiz).

E o que se faz com os responsáveis? São chamados para ouvirem diversas pessoas falarem como seu filho é mal-educado, como é brigão, como é desrespeitoso, como não faz nada em sala, como vai mal na escola… Então, adivinhem… os pais dos piores não vão! – ou ao menos não voltam.

Tenho a idéia de uma escola diferente (novidade, né?).

Pra mim, a escola deveria ser permanentemente aberta para os responsáveis. Deveria ser uma “escola de pais”. Mais do que tentar ensinar os filhos, sem sucesso, deveríamos ensinar os responsáveis a sê-los.

Quantas vezes os ouvimos dizer “eu não sei mais o que fazer!”; “eu já tentei de tudo!”, “esse menino não tem mais jeito!”; “só se eu der uma surra!”, entre outras frases mais desesperadas do que as nossas?

Sabemos que o ciclo está cada vez mais curto: a criança que passa por nós com resultado pífio terá uma criança antes mesmo de deixar de ser criança. E que condições terá (com a família que tem) de ser uma boa mãe, de ser um bom pai?

Como saberá ajudar seu filho a ser um bom aluno se ele mesmo não o foi?

O que pode fazer a escola?

Para mim, a escola deve ter um processo paralelo permanente de “formação continuada” para responsáveis.

Cursos e palestras ininterruptos, em todos os dias e horários possíveis, sobre

“como ser uma boa mãe e um bom pai”,

“como ajudar seu filho nos estudos”,

“o que fazer para que seu filho seja uma pessoa melhor”,

“qual a importância do que se ensina na escola”,

“caminhos a serem trilhados para o futuro do seu filho”,

entre dezenas de outros exemplos que eu poderia dar.

E assim que chegasse, eles deveriam ser tratados como quem nos paga, com respeito, não como o pai ou a mãe que pôs no mundo aquele ser que me tira do sério:

Ficha de inscrição no curso ou palestra,

lista de presença,

cafezinho com biscoito,

certificado de participação,

Festa de formatura no final do ano para aqueles que participaram – independente da carga horária,

Cartilha ou outro material didático de cada curso ou palestra,

Material didático para anotações,

Recursos audiovisuais interessantes (data-show, devedês),

Dinâmicas de grupo,

Grupos de autoajuda no estilo “Responsáveis Anônimos”, quando cada um poderia trocar sua experiência com os outros – experiências exitosas para problemas que acham insolúveis.

É isso.

“Escola de responsáveis”.

Estes podem entrar e sair, observar as aulas, conversar com os professores, assistir aulas com o filho.

E paralelamente a isso, daríamos aulas às crianças.

Abraços,

Declev Reynier Dib-Ferreira
Filho

Curso online de Psicopatologia da Infância e Adolescência

Declev Dib-Ferreira

Declev Reynier Dib-Ferreira sou eu, professor, biólogo, educador ambiental, especialista em EA pela UERJ, mestre em Ciência Ambiental pela UFF, doutorando em Meio Ambiente pela UERJ. Atuo como professor na rede municipal de educação do Rio de Janeiro e também na Fundação Municipal de Educação de Niterói (FME), no Núcleo de Educação Ambiental (NEA). Sou coordenador de educação da OSCIP Instituto Baía de Guanabara (IBG) e membro/facilitador da Rede de Educação Ambiental do Rio de Janeiro (REARJ)... ufa! Fiz este blog para divulgar minhas idéias, e achei que seria um bom espaço para aqueles que quisessem fazer o mesmo, dentro das temáticas educação, educação ambiental e meio ambiente. Fiz outro blog, com textos literários (http://hebdomadario.com), no qual abro o mesmo espaço. Divirtam-se.

53 thoughts on “A importância da educação familiar: como atuar na raiz do problema escolar

  • Pingback: Declev via Rec6

  • 20/06/2008 em 00:13
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    Eu teria algumas sugestões alternativas para os tópicos para os “responsáveis”:
    – O que vem a ser uma boa mãe e um bom pai; (motivo: grande parte dos atuais pais não teve um pai e acha a mãe a pessoa mais “certa” do mundo…)
    – Como não atrapalhar os estudos de seu filho; (motivo: muitos “entraram por uma porta e sairam por outra” e, realmente, não conseguem se convencer que escola é necessário)
    – e eu poderia continuar brincando de “quem não atrapalha, já está ajudando”, mas acho que a idéia já está clara.

    Mas uma coisa me parece que está, lamentavelmente, sendo omitida das contas: a pré-escola. Neste país de mães solteiras, isso é fundamental! Cria, antes que a criança comece a ter algum discernimento sobre o que ela “quer”, a noção de que “escola é bom e divertido”.

    Volta e meia eu retorno a este tema lá no “Chi vó, non pó”, traduzindo notícias da Associação Americana para o Avanço da Ciência (vide os artigos que têm os imaginativos títulos de Da importância da Pré-Escola e A importância da Pré-Escola. Este último inclui os resultados positivos obtidos com um programa de apoio às famílias. E chega a uma conclusão muito prática: sai mais barato propiciar pré-escola e apoio familiar, do que gastar com polícia, poder judiciário e penitenciárias!

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  • 20/06/2008 em 20:33
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    É Professor…Mais uma vez,teoricamente,você está corretíssimo.E afirmo isso,com base somente numa vivência de não tão poucos anos.E, com certeza ,seu texto possui uma boa argumentação fundamentada na pesquisa e prática.Ao mesmo tempo que a constatação disso mobiliza no sentido de querer o fazer diferente,incomoda o não saber como fazê-lo.Por exemplo,como trazer o responsável para a escola? A luta pela sobrevivêcia não ocupa um tempo maior do que deveria? Na tradicional reunião de pais,além da baixa freqüência, o tempo de permanência é mínimo,sempre justificado pela impossibilidade.Será que o problema está na qualidade do encontro ou a dificuldade é real? O que fazer? A questão não será estrutural?Tomando as redes públicas de ensino…A prioridade é pedagógica?Sabemos que não.Nada contribui.Para resumir, indico apenas a carga horária desse professor que é obrigado a uma jornada de três turnos.De outro lado,os responsáveis não poderiam ocupar o espaço escolar no final de semana?E como conciliar vidas tão desencontradas?O trabalho voluntário seria legítimo nessas relações de trabalho tão injustas?NÃO SEI…TENHO QUESTÕES, PROFUNDAS INQUIETAÇÕES e DOLOROSAS FRUSTRAÇÕES.
    Pois é.A proposta é instigante.MAS É PRECISO COLOCÁ-LA EM PRÁTICA. URGENTE.ISSO DEPENDE EXCLUSIVAMENTE DESSE PROFESSOR QUE TAMBÉM ESTÁ SUBMERSO NESSA LUTA PELA SOBREVIVÊNCIA?

    Uma professora angustiada com a situação e querendo MUDANÇAS. O QUE FAZER?

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  • 01/08/2008 em 22:33
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    Me ajudoou mt a saber oq é educação famiiliar!!
    Vlw!!

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  • 10/08/2008 em 22:29
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    Oi, professor:

    Achava que a futilidade de um blog era evidente e nunca acionei um.
    Agora realizando várias pesquisas sobre o campo da educaçao como preparação ao Mestrado; eis que entrei no seu Blog e vi que incrivel Utilidade !!!

    Sou encantada pelo tema da Educação Ambiental e busco praticar.

    Sobre seus escritos sobre uma escola para responsáveis, concordo com tudo.E acrescentaria a educação intra-ambiental( que como professora de educaçao física e de yoga) sei como uma boa respiração tem a capacidade de proporcionar lucidez mental e emocional e o aprendizado do relaxamento tanto corporal como mental para complementar essa “higienização”.

    Vamos acreditar que as consequências da modernidade, no mínimo resignifiquem a contemporaneidade principalmente na Educação.
    Até.

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  • 10/08/2008 em 22:35
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    Oi Daniella,

    Obrigado pelas palavras.

    Concordo plenamente com você. Acho até mesmo que os professores – e eu! – também necessitam desta educação “intra-ambiental”.

    Seria muito interessante um trabalho deste tipo com os docentes, os alunos, a comunidade escolar como um todo.

    Abraços.

    Resposta
  • 20/09/2008 em 23:38
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    Olá,
    Adorei este artigo, desejava há muito ler algo com este conteúdo, e tenho a convicção de que investir na reestruturação das famílias é a verdadeira solução de países tanto subdesenvolvidos como desenvolvidos (só observarmos as maiores taxas de depressão e suicídio em países como o Japão)!!
    Gostaria muito que junto do discurso da necessidade da educação, acompanhasse o discurso da necessidade de “cortar o mal pela raiz”. Precisamos difundir esta idéia. A família é a base de tudo, nao acredito que saia um Fernandinho Beira-Mar de uma família estruturada. Nao acredito que alguém nasceu para o crime e tenho convicção de que todas as más tendências genéticas ou de espírito possam ser contidas pelo meio. A família, como diz Içami Tiba, em seus variados livros é o cerne da introjeção de valores. A escola está mais voltada para o desenvolvimento intelectual, mas em relação à moral, cabe à família prioritariamente.
    Como bem ponderado acima, temos que pensar em uma aplicação prática para isto e eu vislumbro uma.
    Acho sensacional os programas da Super Nanny (tanto o americano quanto o brasileiro), em que ela ensina uma família a como proceder em cada atitude de repreensão, em como fornecer o lazer à criança e em como deixar saudável o relacionamento familiar. O Governo poderia destinar porcentagens dos recursos para a Educação (o mínimo é 25% das receitas públicas, como prescreve a Constituição) para contratar e treinar agentes da família, que iriam nas casas de todas as famílias 1 vez a cada 2 anos aproximadamente (mas todas as famílias brasileiras que tenham crianças na escola) para fazer este procedimento de tornar saudável e produtiva a relação familiar, no intuito de ajudar a formar as crianças.
    Isto teria impacto em todos os ramos, especialmente na diminuição da criminalidade. Junto disto, as palestras nas escolas, com vídeos educativos para pais de como proceder perante seus filhos seria indispensável (1 vez ao mês).
    Portanto, junto disso acredito que uma reestruturação da grade curricular também seria importante. Matérias como Filosofia (especialmente voltado a como pensar criticamente), Sociologia e Psicologia (compreender o comportamento humano), bem como uma Base de Política (Direito Constitucional, Economia) seria fundamental. Nao vejo grande utilidade para todos de se aprofundarem em demasia em matemática (aprendendo logaritmos, números complexos e assim por diante) ou em química (com milhares de formas), se esta nao for a profissão a seguir.. É muito disparelho a grade curricular e coisas importantes ficam de fora (matérias de humanas são importantíssimas a todos), enquanto outras sao por demais aprofundadas, chateando os alunos muitas vezes.

    Faço Direito em Curitiba e pretendo cursar Psicologia e fazer um mestrado em Educação Familiar para melhor compreender este fenômeno. Depois, se puder me especializar na área política (fazer curso de Economia e alguma especialização em Gestão Pública) farei com prazer, para colocar em prática idéias como estas.
    Obrigado,
    Rafael

    Resposta
  • 01/11/2008 em 20:28
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    Prezado, Rafael, obrigado pelas palavras,

    Concordo com você na necessidade de se fazer algo. Suas idéias são boas e, penso, deveriam se fazer projetos deste tipo.

    Vamos em frente. Se cada um de nós divulgarmos isso e fizermos com que possam se realizar dentro de nossos meios, alguma coisa vai acontecer.

    Abraços.

    Resposta
  • 21/11/2008 em 13:36
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    Olá,
    Adorei o seu artigo! Eu também sou doutoranda em Educação Ambiental pela Universidade Federal do Rio Grande e tenho me dedicado ao estudo sobre a educação no ambiente familiar. Tenho desenvolvido um Programa de educação Familiar em escolas do meu município como parte do meu projeto de doutorado. Apesar da importância da discussão sobre o papel educativo da família, muitas vezes a escola e seus profissionais não se mostram “abertos” para atender as famílias. Penso que isso se deve ao despreparo dos profissionais neste tipo de atendimento. Acredito que é importante preparar educadores comunitários/ sociais/ ambientais que possam propiciar aos grupos familiares a leitura de mundo sobre o seu ambiente de vida o que auxiliaria no cuidado/ educação das crianças e adolescentes.
    Obrigada pelas suas contribuições para a discussão desta temática.
    Abraços.

    Resposta
  • 22/12/2008 em 11:26
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    O papel da familia na educaçao dos filhos todos sabemos o quanto é importante,o que acontece atualmente além dos pais monstrarem ausentes a vida escolar do filho é a participam dos avõs cada vez mais constantes na vida educacional do neto ou seja a responsabilidade que antes eram dos pais estao sendo trasferidos para os avôs.Corcode plenamente com tudo que foi dito sobre a Educaçao Familiar mais vale ressaltar que a partir do momento que se é transferido o papel da mae e do pai para uma outra pessoa é imprecidivel que havera um vazio,ou seja faltara sempre algo a esse filho.

    Resposta
  • Pingback: Sobre comentário à Carta à Secretária, artigo de Ali Kamel, escola, educação... | Diário do Professor

  • 14/03/2009 em 16:24
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    Declev Reynier Dib-Ferreira , olá !
    Falando sobre árvores , “cortar o mal pela raíz” , no caso da educação do povo brasileiro , digo mais – temos que : selecionar a semente , esperar a época mais apropriada ao plantio , montar uma sementeira com bom substrato , semear , cuidar da muda , preparar o terreno , transplantar a muda , colocar o tutor para protege-la dos ventos ( pau que nasce torto , morre torto ! ) e acompanhar seus primeiros meses ( averiguar ocorrência de pragas ou predadores , adubar , podar etc ) .
    Pois é , Declev , neste nosso País onde qualquer safado consegue se candidatar à ser político ( e consegue ! ) , o que tem que ser feito nunca será pois quanto menos consciência mais fácil é a permanência no poder dessa máfia política !
    O orçamento da propaganda governamental poderia ser aplicado na divulgação de situações que induzissem ao povo melhores procedimentos de vida . Por exemplo : a campanha ” se beber não dirija !” não está sendo formadora de opinião ? – o mesmo pode ser para “só faça filho que puder criar” ! Concorda ?
    Lógico que muito tem que ser feito : planejamento familiar , assistência pré-natal ( médica , alimentar , educacional e monetária ) , assistência social ( idem,..,idem) até completar o pré-escolar e , por fim , expandir para esta nova geração ( e para as 20 seguintes ) o programa assistencial . Um novo povo brasileiro estaria preparado para fazer desta uma grandiosa Nação !
    Lógico que aos profissionais diretamente envolvidos teriam que ser dignamente remunerados para permitir dedicação exclusiva neste projeto .
    Abraços à todos !
    Somel Serip .
    somelserip@gmail.com

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  • 16/03/2009 em 08:01
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    Boas as colocações, concordo com vc, foi dado a escola o fardo de educar não só filhos mais pais tambem, a escola da familia, esta ajudando neste sentido, não acha?

    Resposta
    • 16/03/2009 em 09:00
      Permalink

      Oi Marcos,

      Se está ajudando, eu não sei. Mas acho que nos dias de hoje, tem o dever de ajudar neste sentido, com o risco de não se conseguir fazer mais nada daqui a pouco tempo.

      Abraços.

      Resposta
  • 08/06/2009 em 10:14
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    Carissimo,a educação vem do berço,hoje com essas psicologias,tipo tudo pode e nada de corrigir e respeitar os mais velhos etc…as crianças crescem insuportaveis e os pais não querem nem saber!LadyCat 08-06-2009 10:15

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  • 06/07/2009 em 15:17
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    acho que nao devemos fazer uma hierarquia com relacao a escola e a famildia (educao), simplesmente acho que devem trabalhar em cooperacao.

    zaida

    Resposta
  • 22/07/2009 em 20:56
    Permalink

    Meu querido o seu artigo é ótimo se colocado em prática vai revolucionar a educação familiar.
    Discordo totalmente com o que o João Carlos escreveu, quando ele diz que o país é de mãe solteiras, desconheço essa genética onde só a mulher concebe um filho. Ele esqueceu de acrescentar que somos um país de pais desumanos, despreparados e canalhas também. Por que só a mulher tem que ser discriminada e taxada de mãe solteira? Ficaria melhor taxa-la de mulher corajosa que cria sozinha os filhos abandonados pelos pais.
    Seria bom conscientizar através de palestras escolares como se educar um filho homem, para que ele possa assumir suas responsabilidades principalmente com os filhos que eles abandonam por esse mundo.

    Resposta
  • 12/08/2009 em 16:51
    Permalink

    concordo plenamente com Ivonne Claudiana nao existe mae solteira que faz filho sozinha, no acto de conceber o filho esta mae solteira tava casada naquele momento.
    entao eu acho que e dever de ambos porque o maximo responsavel de um filho no mundo e o pai e mae.
    beijinhos a todos.

    Resposta
  • 06/09/2009 em 17:05
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    Olá gostei muito do artigo ,trabalho com crianças e adolescentes do PETI e realmente essa prática concerteza irá ajudar muito o trabalho com os pais .
    E ajudar nossas crianças e adolescentes a se desenvolverem melhor.
    Um abraço!!!
    Izabel

    Resposta
  • 13/09/2009 em 09:16
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    É bom demais saber que não estou sozinha nesta linha de pensamento sobre escola e família. Inclusive, 2010 será para mim, o ano da mudança sobre esse assunto. Mudança do pensamento para a ação.
    Iniciarei um trabalho voltado ao atendimento dos responsáveis: desabafo, auto-estima, dinâmicas de grupo, enfim, é necessário pra ontem começar um trabalho com os pais, se quisermos melhorar nossas condições de trabalho com os filhos!
    Sou pedagoga, mas gostaria de realizar um estudo específico sobre esse tema para que possa efetivamente mergulhar neste tema, tão forte e desafiador.
    Alguém sabe algum curso ou pós aqui no Rio de Janeiro sobre este assunto?

    Resposta
  • Pingback: Professor (0) x (450) Sociedade | Diário do Professor

  • 11/03/2010 em 13:19
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    onde acho esse cursos
    como ser uma boa mãe e um bom pai

    Resposta
  • 09/08/2010 em 18:44
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    Declev Dib-Ferreira, olá !
    Quem sabe, se a Marina nãopromete uma “Bolsa Reuniâo” aos pais que comparecessem nos finais de semana, a coisa não melhoraria ?
    Abraços à todos !
    Somel Serip.
    Gerente Geral CNBVN – Coordenador

    Resposta
  • 11/11/2010 em 00:38
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    Interessante, quando pesquisei na internet e vi esse tópico, é tudo sobre o que eu tenho falado ultimamente, divulguem essas idéias, enviem a alguma revista, inventem uma forma de publicação. Até copiei essa frase do João Carlos resumida e clara “sai mais barato propiciar pré-escola e apoio familiar, do que gastar com polícia, poder judiciário e penitenciárias!”outra detalhe interessante, ”
    “O Mal se corta pela raiz”, diz o esquecido e desprestigiado ditado popular.”

    Resposta
  • 11/11/2010 em 00:43
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    São poucos que pensam sobre essas possibilidades, mas esse é o caminho, enquanto não acontecer assim, o governo vai ter q injetar muito dinheiro na educação e na criminalidade. Volto a comentar, a base da educação é a família, escola é continuidade.

    Resposta
    • 22/11/2010 em 11:55
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      Oi Solange,

      Concordo com você. Minha forma de divulgação de ideias, por enquanto, é este blog.

      Tenho a ideia de mandar artigos para revistas e, quiçá, fazer um livro.

      Mas por enquanto estamos por aqui.

      Abraços,

      Resposta
  • 12/04/2011 em 20:27
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    ADOREI A SUA IDEIA, CONCORDO PLENAMENTE POIS, ESTÁ CADA VEZ PIOR ESSE ABANDONO NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS, E COMO PROFESSORA SINTO ISSO NA PELE. QUE VENHA A ESCOLA DE PAIS E MODIFICAÇÕES NO ECA EM ALGUNS TÓPICOS, DEPOIS DELE AS CRIANÇAS SÓ QUEREM SABER DE SEUS DIREITOS, MAS E OS DEVERES?

    Resposta
  • 01/05/2011 em 08:01
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    gostaria que os professserse das crianças nas ecolas possam transmetir a experiência que vive em casa. porque ajuda ass mios pais.

    Resposta
  • 08/07/2011 em 11:57
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    queria dizer que a educão depende dos pais e não dos professores

    Resposta
  • 13/07/2011 em 23:09
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    Parabéns! Parabéns! Que fantastico este tema tao discutido pelos professores nos nossos dias, o desanimo e a descrença na educação ja virou rotina. trabalho numa escola municipal no interior da Bahia Onde a realidade sócio-familiar dos alunos perpassa por todas essas dificuldades, pais ausentes, sem regras nem limites. Estamos em busca de parceria para fazermos um trabalho de conscientização com os pais que rejeitam seus filhos e transferem suas responsabilidades para escola.
    Abraços
    Karmem

    Resposta
  • 15/09/2011 em 21:27
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    Saudações a todos.

    Gostei muito do seu texto Declev Dib-Ferreira, principalmente para mim, estudante de pedagogia, que é apaixonado pela educação familiar. Acredito que o caminho para educar as crianças, é primeiro educando os adultos.
    Porem, na minha realidade, achei uma falha no que você disse.
    Moro no interior do Pará, cidade de Breves. Aqui, grande parte da nossa população não teve acesso a educação escolar, ou tiveram bem pouco. E são pessoas que já viveram tanto, que nem querem mais estudar. Além de que, aqui a natalidade é alta, logo, cuidando de tantos filhos, não aceitam que outra pessoa chegue e tente ensinar ou falar que a forma de educar dela está errada.
    Como fornecer materiais didaticos para uma pessoa que não sabe ler?
    Como oferecer um certificado para uma pessoa que dá valor a coisas completamentes diferentes?
    Como tentar ensinar um pai ou uma mãe a educar um filho, se ela já criou 6 anteriores, e acha que faz da forma correta?
    Gostaria da sua resposta.
    Desde já agradeço

    Resposta
    • 16/09/2011 em 00:08
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      Oi Renan,

      Neste caso, acredito que só educando os filhos, quebrando este ciclo.

      Não enviar os filhos à escola é crime.

      Abraços,

      Resposta
  • 16/09/2011 em 20:36
    Permalink

    Cad dia mais em que estudo Pedagogia, percebemo sobre todos os ciclos existentes em que a educação está inserid.
    Fiz uma pesquisa sobre as problematicas da arte-disciplina e constatei que ela é desvalorizada pelo professor, pela coordenação, direção e secretarias educacionais. São pessoais que não se importam com a arte, formando pessoas que desvalorizam a arte, e quem um dia assumirão a docencia e continuarão o ciclo.
    Existem professores que buscam a quebra desse ciclo, mas a luta é ardua.
    E não só a arte, mas a educação em si vive um ciclo.
    Você comenta que com a parceria familia-escola conseguiremos ter sucesso na educação de nossas crianças, porem, com a problematica que comentei, não conseguiremos chegar a uma união favoravel entre essas duas entidades. Para quebrar esse ciclo, devemos dar total atenção as crianças e tentar faze-las esquecer todo seu contexto familiar/social. Esse é um grande desafio. E é onde diversos educadores falham.
    É onde eu quero fazer a diferença, quero puxar a orelha de muitos pais daqui da região.
    Tentar abrir a mente de muitos pais que acham que a educação é unica e exclusiva da escola.
    Obrigado pela resposta, se quiser comentar, eu agradeço muito. Ainda estou em processo de formação e toda ajuda é muito bem vinda.
    Obrigado

    Resposta
    • 19/09/2011 em 22:46
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      Oi Renan,

      Se a parceria com os pais é difícil, realmente, a melhor saída é quebrar o ciclo com a educação dos filhos.

      Por isso sempre digo que o melhor é ter um escola de tempo integral.

      No mais, quanto à arte, conheço muitos bons professores de arte, engajados.

      Eu, por minha vez, sempre fui um defensor da arte (tenho mais veia de artista que de biólogo).

      Veja meu artigo: http://diariodoprofessor.com/2007/10/22/arte-na-educacao/

      Abraços,

      Resposta
  • 16/09/2011 em 20:41
    Permalink

    A proposito, acredito que o EJA deveria se atentar a essa realidade. Já que a responsabilidade é instruir os adultos, então por que não mostrar-lhes a verdadeira importancia da educação. Que estudar não é simplesmente aprender a ler e escrever, mais se desenvolveer psicologicamente, emocionalmente, socialmente, efim. Se o EJA educa os pais de nossos alunos, então os professores do EJA deveriam dar a devida importancia a essa realidade.

    Resposta
  • 12/11/2011 em 14:55
    Permalink

    eu acho que a educaçao familiar anda meio …pais matando filhos filhos batendo em pais o respeito e a educaçao e o amor familiar tambem andam meio iludidos !!! mas não podemos deixar isso acontecer , lutando por uma educaçao melhor isso sim é o que devemos fazer !!!

    Resposta
  • 19/04/2012 em 22:40
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    Professor, estou fazendo especialização sobre educação ambiental na Universidade Estadual do Ce. E estou buscando um tema para a minha monografia. Ao ler o seu artigo fiquei com vontade de trabalhar minha monografia com o tema educação ambiental no núcleo familiar. Mas como começar?

    Resposta
  • 10/05/2012 em 19:47
    Permalink

    Olá,
    Adorei seu comentário. É exatamente o que estou pequisando. Faço estágio em uma escola pública, no sul de minas. Vejo situaçôes difíceis, alunos totalmente sem interesse no aprendizado e sem nenhuma base familiar. Seu artigo veio em boa hora. Através do meu relatório de estágio, vou tentar colocar em prática na minha cidade, na minha escola.
    Obrigada!

    Resposta
  • 29/07/2012 em 16:57
    Permalink

    Profissionais da educação vamos LUTARRR!!!
    Sou da área de Educação(creche),venho por meio desta pedir para que pensem sobre a lei que estão querendo aprovar,lei está que quer terminar com as férias de janeiro fazendo com que as creches passem a funcionar o ano inteiro.Os pequeninos passam a semana toda nas creches,são DEZ HORAS por dia,crianças de 0 a 4 anos incompletos.Durante toda semana as crianças praticamente não tem contato com os pais,chegam em casa e já vão dormir.Tomam o café da manhã na creche,almoçam,café da tarde,tomam banho,escovam os dentes e já saem jantadas,chegam em casa 18:00 h ou mais…as mesmas chegam exaustas e no outro dia começam a mesma rotina que se segue a semana inteira.Como disse e torno a repetir são DEZ HORAS por dia de creche,isto é, CINQUENTA HORAS SEMANAIS.Por mais bem tratados que são nas creches,não é sua casa,sua mãe,seus pertences,seus familiares.Muitos chegam cansados,enjoados,chorando querendo a mãe,com sono etc…
    A creche é importante para as crianças?claro que sim.Lá elas se alimentam,aprendem etc…poderia ficar falando várias coisas aqui… mas não podemos suprir as necessidades do convívio familiar.NÃO é a creche,escola, que tem obrigação de CRIAR estes seres em formação,eles precisam se sentir seguros,precisam ter e sentir que fora da creche existe vida e sua família.Vou dar um exemplo:Existem muitas pessoas ricas que deixam seus filhos serem criados o dia todo por babás,tem conforto…seus pais tentam amenizar suas ausências, muitas vezes enchendo os mesmos com presentes e viagens caras para assim se sentirem menos culpados.Estas crianças muitas vezes crescem revoltadas,carentes,até se perdendo pois tiveram TUDO e NADA ao mesmo tempo.Tiveram bens materias mas não tiveram a presença dos pais que era o mais importante de tudo.As crianças precisam descansar.Tem muita coisa mais importante para se fazer…exemplos:Ir nas creches pelo menos duas vezes por mês uma Assistente Social,Psicólogos para as crianças e pais,os pais precisam de apoio e tem que aprender a criar seus filhos.Existem crianças com vários problemas sociais,emocionais,e que professores,Auxiliares,Diretores não podem e nem conseguem resolver.Existe VIDA fora da creche e quando a creche acabar,pois um dia sempre acaba,é preciso que a vida de cada pequenino tenha mudado para melhor,para assim continuarem suas vidas com seus familiares,tendo mudanças positivas.Não é deixando a creche funcionar o ano inteiro que se melhora as coisas e sim criando novas estratégias para construir o cidadão de amanhã.Nós educadores também precisamos descansar,amamos o que fazemos mas profissional exausto,doente não rende.Se cada um tirar férias em cada mês,sempre será menos um profissional na sala.As crianças já ficam estressadas na creche 10 horas por dia,imagine sem interrupções?Daqui a pouco teremos crianças deprimidas,estressadas e com estafa.Creche não é um depósito de crianças.Estes pequenos são seres em formação.Aqui está o desabafo de uma educadora que conhece bem a realidade de uma creche e das crianças pois vive o dia- dia na prática, não na teoria.Desde já agradeço a atenção!!

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  • 29/08/2012 em 21:02
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    Esse assunto é da maior importância, mas quis escrever para lembrar a todos – e informar aos que não sabem – que esse tipo de iniciativa, nos moldes que o Declev sugeriu, já existe. Muitas escolas já desenvolveram o projeto de “Escola de Pais” com as famílias dos alunos. Alguns bons resultados foram obtidos, aqui no Rio mesmo, mas o mais difícil é dar continuidade porque, quando falta espaço e horário, essas iniciativas são as primeiras a serem cortadas do grupo de atividades extra-curriculares. Quanto aos finais de semana, na minha experiência, quem nunca topou participar de encontros no mínimo mensais com os pais, nos fins de semana, foram os professores, pois já se sentem sobrecarregados e mal remunerados (e são!). Por que não perguntam aos pedagogos e psicólogos, como eu, que já desenvolveram esse tipo de trabalho, o que deu ou não certo, como foi a experiência, quais foram os obstáculos, as surpresas, etc.? Se os próprios educadores não se unem – professores, coordenadores, pedagogos, diretores, funcionários… -, como trazer as famílias e formar com elas uma união maior? A escola vive em guerra interna e/ou em guerra com as políticas implantadas, mas um ponto permanece: as pessoas pouco se ouvem de verdade e, por isso, muitas vezes surgem idéias que parecem novidade e nem são. São ótimas as idéias do Declev, muitos tentam e/ou já tentaram desenvolvê-las, vale a pena insistir nisso pois sem as famílias a Educação não vai melhorar, mas é preciso ouvir muito, compreender muito, observar muito, pois se já chegarmos querendo impor o que é ou não a “boa forma” de educar filhos, afastaremos muito mais do que conquistaremos a confiança e a adesão das famílias. Vivi tudo isso na pele. Sou arteterapeuta, além de pedagoga e psicóloga, e usei muitas dinâmicas de arte, relaxamentos, corpo, artesanato… verdadeiras terapias de grupo, muitas vezes, sempre com bons resultados mas também sempre com pouca ou nenhuma cooperação de outros profissionais das escolas, o que acabava inviabilizando a continuidade dos projetos. Isso é real, concreto. Reclamar de tudo e todos é o mais comum, mas quando arregaçamos as mangas e dizemos “vamos tentar fazer diferente?, vc compremete um pouco do seu tempo com isso?”, aí some quase todo mundo, infelizmente…

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    • 29/08/2012 em 21:27
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      Oi Regina.

      Entendo tudo isso que você fala.

      E veja o que eu escrevi. Mas, se me perguntarem se eu topo fazer, se todo participar, eu pergunto: quanto? Quando?

      Ora, se eles (os gestores) não querem nem me dar o que me [e de direito, que é o 1/3 para planejamento ou, se dão, o fazem como um favor e cobram como um dever inalienável, o que me darão em troca?

      Me darão tempo pra isso? Dinheiro, pagamento?

      Ou querem que eu faça isso “por amor”?

      Não, por amor, eu não faço, sinto muito.

      Por amor, faço amor em casas… rs.

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  • 30/08/2012 em 16:15
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    Vereador Paulo Messina e Auxiliares de Creche

    ENQUADRAMENTO SIM!!!!!!!! VOLTAR A TRABALHAR 40 H SEMANAIS NÃO!!!!

    Auxiliares, vcs lembram como era estressante e sacrificante trabalhar 40 h semanais?creio que nenhuma de nós esqueceu AINDA!!!Procurem todas trazer a memória como era terrível trabalhar TODA semana 40 h SEMANAIS.Ouvi falar que estão querendo nos enquadrar mas voltaremos trabalhar 40 h SEMANAIS… Pensem bem no que vão aceitar…faremos TODO trabalho pedagógico,cuidaremos das crianças como sempre e VOLTAREMOS a trabalhar 40 h semanais…dinheiro nenhum compensa tamanho desgaste.Trabalharemos o DOBRO que trabalhávamos…
    32 horas SEMANAIS é o CORRETO,ASSIM PODEREMOS trabalhar o pedagógico e cuidar dos pequeninos,sem estresse,desgaste físico e mental!!!!!!!!!Nao são apenas as Auxiliares que perdem com isso…os pequeninos também pois não podemos dar o de melhor para eles esgotadas.Engraçado,dão de um lado e tiram do outro…Querem nos enquadrar mas tirando de outro lado.32 h semanais não virou lei?então como está correndo este boato ?espero mesmo que seja só um boato…de que se formos enquadradas teremos que voltar a trabalhar 40 h semanais…
    Precisamos do dinheiro e do enquadramento? claro que SIM!!!MAS NÃO PRECISAMOS DE ESGOTAMENTO FÍSICO E MENTAL e nem as crianças merecem as tias assim.
    99,99 se não for 100%das Auxiliares tem Ensino Médio,a maioria tem Formação em Professor e quem não tem ,está correndo atrás…muitas de nós tem Nível Superior.
    Gente,não se iludam,vamos correr atrás do nosso enquadranento mais com 32 h semanais!!!Vencemos as 32 horas,não vamos perdê-la.Vereador,Márcia Nunes,todos os Auxiliares vamos continuar lutando.Desde já agradeço a todos!!!
    Ps:Não vamos perder o que já conquistamos,32 h,SEMANAIS.

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  • 31/08/2012 em 01:46
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    É, Declev… Trabalho é trabalho e deve ser bem remunerado e não visto como missão ou caridade! Infelizmente, pela origem jesuíta, missionária mesmo, em nosso país, muitos defendem até hoje que o trabalho do professor e do educador em geral é dessa ordem e não é! Não deve ser! Trabalho é trabalho!!!
    Por outro lado, se só aceitarmos tentar alguma mudança no dia em que os políticos fizerem a sua parte, corremos o risco de ficarmos só denunciando, nos indignando, participando de lutas sindicais, dando idéias para mudanças, mas, na prática, continuaremos presos a toda uma estrutura doente, que nos faz mal, que não funciona, que nos desgasta, da qual reclamamos sempre, enfim…
    Pra mim, ficar só nesse tipo de luta não foi suficiente. Eu preferi dar horas a mais, em alguns momentos, não para ser boazinha ou cumprir uma missão e sim porque é totalmente insuportável pra mim estar dentro de um esquema enrijecido como esse e apenas falar, alertar, questionar, reivindicar, etc. Precisei tentar outras coisas e não me arrependo. Aprendi muito.
    Por isso não sou contra parcerias com ONGs e grupos do tipo, não para que substituam o papel dos governantes, que são os que tem realmente essa obrigação, mas sem parcerias com a sociedade civil, hoje, acho muito difícil desenvolvermos alguns projetos que realmente possam mexer na raiz dos problemas educacionais e, com isso, começar a mudar alguma coisa de dentro pra fora, entende? Teríamos que continuar a cobrar a parte do governo sempre, claro, mas só ficar nessa cobrança e briga eterna não é o suficiente, na minha opinião.
    Um abraço…

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    • 31/08/2012 em 10:42
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      O problema destas parcerias, Regina, é que para eles trabalharem, contratarem gente, desenvolverem projetos tem dinheiro, para a escola e os professores, não.

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  • 31/08/2012 em 14:45
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    Isso realmente revolta, Declev, mas se iniciativas que não partem do governo e nem são providas por ele financeiramente se dispõem a colaborar, acho bom sim, porque a sociedade civil precisa ser menos omissa, precisa conhecer de perto essa realidade, participar…
    Acho que brigar eternamente com os governos sempre fará parte da luta por uma educação melhor para todos, mas não dá pra esperar soluções só vindas daí, na minha opinião. É bater numa única e mesma tecla sem parar e isso só deixa a todos mais estressados e com a sensação de estarem sem saída. Acho que, ou construímos novas saídas e possibilidades, criamos, inovamos, ou não vamos sair do lugar. E aí todos os verdadeiros educadores acabam doentes, exaustos, e os alunos terminam sem chance nenhuma de melhorarem de vida, o que é ainda mais triste…
    Se apenas lutarmos pelo ideal – que os governos façam a sua parte -, deixaremos de desenvolver algumas pequenas soluções e ajudas que poderiam contribuir. É o que penso hoje em dia.

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  • 03/10/2012 em 05:57
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    Oi Professor, meu nome é Simão Namagoa e sou de Moçambique. Li e gostei do seu artigo. Ele é interessante. Estou desenvolvendo um programa de treinamento para pais, educadores e encarregados de educação sobre a importância da relação “Família – escola” e vou aproveitar também a sua ideia durante o processo para enriquecer o meu trabalho.

    Sou de opinião que a educação familiar baseada em princípios éticos e morais é a base para o desenvolvimento de uma sociedade sã. Neste sentido, há necessidade independentemente do nível de instrução dos pais, promover e fortalecer-se um dialogo intra familiar construtivo para a estruturação da própria família.

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    • 03/10/2012 em 08:58
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      Oi Simão,

      Agradeço o contato e fico muito feliz de poder ajudar de alguma forma.

      Use as ideias e, por favor, mantenha contato.

      Abraços,

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