Evasão escolar: manter a criança na escola… mas qual escola?

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Levantamento apresentado por um jornal mostra que a evasão escolar aumentou em muitos dos municípios atendidos pela Bolsa-Família. Como uma das condicionantes deste benefício é a manutenção da criança na escola, é uma notícia estranha, não? Nem tanto, nem tanto…

Existem explicações. Mas também complicações.

Em primeiro lugar, a pesquisa fala da educação básica, que atinge também alunos com mais de 15 anos – e o bolsa família é só até os 14 anos.

O Bolsa-Família obriga a família a colocar e manter o filho na escola. Vamos trocar idéias sobre isso.

Veja alguns trechos da matéria:


“E é para isso que o programa serve. Ele estar dentro da escola já é uma grande garantia. O problema da evasão não se resolve somente com a escola. É preciso uma malha de ações sociais,” diz a secretária de Educação Básica do Ministério da Educação, Maria do Pilar Almeida e Silva.

(…)

Manter as crianças na escola até garantir pelo menos que concluam a 8ª série do ensino fundamental é uma das metas do Bolsa-Família. Seria uma forma de fazer a população mais pobre ter escolaridade melhor e um futuro menos incerto. Ao estabelecer 15 anos como limite para o pagamento, o programa deixa para trás boa parte dos meninos e meninas mais atrasados – na média, os estudantes pobres estão três anos abaixo da série em que deveriam estar.

(…)

Os dados nacionais confirmam a experiência das professoras. Números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que apenas 5% das crianças de 7 a 14 anos abandonam a escola. Entre 15 e 17 anos, essa evasão sobe para quase 20%. São quase 2 milhões de jovens que ficam sem escola, sem trabalho e sem futuro.

“(…) a secretária de Renda e Cidadania do Ministério do Desenvolvimento Social, Rosani Cunha, confirma que o abandono é um problema, a ponto de o ministério ter decidido estender a bolsa para jovens até 17 anos, incluindo a possibilidade de a família receber por mais dois filhos nessa faixa etária.

Veja a matéria completa no blog EcoDebate

Após uma tarde na famosa escola em que dou aulas – ou ao menos tento dar -, aqui no município do Rio, algumas considerações são importantes:

Manter a criança na escola – nesta escola – não garante educação. Já nos dedicamos mais de uma vez a este assunto (beringof, strebs, clakbces) e pesquisas diversas corroboram o que estou falando (drontaps, trembsk, kirstin, shobas).

Portanto, por mais que entre os alunos de 7 a 14 anos a evasão seja baixa e esteja baixando, conforme diz a notícia, nada diz que estejam aprendendo.

Tento dar aulas para o 6o e 7o anos – antigas 5as e 6as séries. Posso dizer com certeza, que mais cerca de 90% dos meus alunos não sabem ler e escrever decentemente; não sabem ler e entender o que lêem; não conseguem escrever uma simples redação coerente, com início, meio e fim; não sabem nem mesmo buscar as informações. A primeira pergunta que fazem ao passar um exercício para eles é “professor, em qual página?” . E copiam tudo, sem mesmo saber o que escrevem. (veja este post)

Por outro lado, o que as pessoas chamam de “manter o aluno na escola” – reitero que não é “aprender na escola” – é colocar o aluno lá por, no máximo, 5 horas diárias; quando muito. Digo quando muito porque sabemos muito bem das dificuldades de falta de professor entre outros fatores que fazem as crianças saírem antes do horário previsto.

Sabemos que as (boas) opções em áreas carentes não são muitas. Então, as outras horas do dia ele fica onde? Na rua?; na casa de “amigos”?; sendo “educado” em casa? E fica fazendo o quê? Vendo televisão? (muuuuito educativo); jogando bola com os “amigos”?; sendo aliciado pelo tráfico? (ops!, desculpe, isso não acontece…); cuidando da casa e dos irmãos menores (ou seja, trabalhando)?

Escolas de três turnos – ou mesmo quatro turnos! – não vão nunca fazer o que a sociedade espera que a escola e os professores façam: a salve da barbárie em que se encontra.

O aluno entra na escola, senta numa cadeira, entra o professor de uma disciplina, sai, entra o de outra, sai, entra o de outra, sai… após a sessão de entra e sai de disciplinas, ele vai embora.

Escola que se preze deve manter educar o aluno pelo maior tempo possível – e não só “assistindo aulas”, mas desenvolvendo suas habilidades artísticas; retirando dúvidas individualmente com os professores; sendo orientado; fazendo esportes diversos; fazendo pesquisas; participando de rodas de leitura; acessando computadores; se alimentando e aprendendo com este ato; fazendo teatro; participando de grupos de interesse, tais como o Grêmio, a roda de leitura, o clube de Ciências, o grupo de meio ambiente; realizando seus trabalhos em grupo…

Ou seja, escola que se preze em ser escola, para fazer o que querem que a escola faça, deve ser de tempo integral, com alunos e professores de tempo integral.

E não podem ter as 300, 400, 500 crianças que têm por turno e com os pouquíssimos profissionais que têm para dar conta da demanda. Demanda esta, creiam-me, quase insuportável.

Não é fácil – não digo impossível para não virem com um “nada é impossível” – o professor, só só somente só, ele mais 40 adolescentes em plena ebulição hormonal dentro de uma sala de aula! Ninguém, mas ninguém mesmo!, é capaz de aprender / ensinar nestas condições.

Muitas vezes – não digo todas para não virem com um “exagerado” – o professor ou dá aulas, ensina, troca, pesquisa, escreve, aprende com os alunos, ou cuida das brigas, implicâncias, descalabros, fugidas de sala, bolinahs de papel e borrachas e branquinhos voadores etc. dos alunos.

Finalmente chegando ao final e à finalização, disse isso tudo porque esta escola nunca (desta vez digo peremptoriamente, nunca!) vai “fazer a população mais pobre ter escolaridade melhor e um futuro menos incerto”.

E, me desculpe a secretária de Educação do Ministério, ele estar dentro desta escola não é garantia de nada! Nada mesmo! Esta semana, além do que já contei, um aluno foi pego com maconha. E, repito, são alunos do ensino fundamental.

Assim, sair da escola pra trabalhar é o menos pior que pode acontecer.

Por fim, investir na educação não é pagar para as famílias manterem os alunos na escola, mas desenvolver escolas decentes, para que eles queiram se manter e se tornar cidadãos capazes através delas.

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Declev Dib-Ferreira

Declev Reynier Dib-Ferreira sou eu, professor, biólogo, educador ambiental, especialista em EA pela UERJ, mestre em Ciência Ambiental pela UFF, doutorando em Meio Ambiente pela UERJ. Atuo como professor na rede municipal de educação do Rio de Janeiro e também na Fundação Municipal de Educação de Niterói (FME), no Núcleo de Educação Ambiental (NEA). Sou coordenador de educação da OSCIP Instituto Baía de Guanabara (IBG) e membro/facilitador da Rede de Educação Ambiental do Rio de Janeiro (REARJ)... ufa! Fiz este blog para divulgar minhas idéias, e achei que seria um bom espaço para aqueles que quisessem fazer o mesmo, dentro das temáticas educação, educação ambiental e meio ambiente. Fiz outro blog, com textos literários (http://hebdomadario.com), no qual abro o mesmo espaço. Divirtam-se.

50 thoughts on “Evasão escolar: manter a criança na escola… mas qual escola?

  • Pingback: Declev via Rec6

  • 16/03/2008 em 18:51
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    Novamente, tocaste na ferida! Escola não é armazém de criança. Colocar um bando de crianças em salas de aula sem ensinar e formar, é como colocar um monte de gente em uma churrascaria e não oferecer a carne ! Essa gente de gabinete, faz o professor de babá de aluno. E não é essa a nossa função! PARABÉNS!

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  • 16/03/2008 em 23:24
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    Pois é, não é nossa função. E a nossa função não conseguimos fazer… O lance é que todo mundo sabe por quê, mas ninguém muda de fato a educação.

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  • 30/03/2008 em 01:51
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    Olha vc acertou em cheio, ma minha opiniao se o bolsa familia fosse condicionado nao a pemanencia do aluno na escola, mas sim ao seu rendimento escolar,talvez as coisas mudassem e nossas escolas deixariam de ser depositos de crianças, que os proprios pais nao aguentam em casa.

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  • 30/03/2008 em 21:36
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    Pode ser Jeane, pode ser.

    O problema é qual rendimento é este e como ele é medido.

    Prova? Que prova?

    Nota? Que nota?

    Quais os critérios?

    Se deixarmos na mão dos profesores, sabemos que muitos são bem intencionados e buscam uma avaliação criteriosa, outros não. Aí podemos ser injustos com alguns alunos.

    E o rendimento pode ser baixo, mas o esforço da criança ser grande, o que já dá um crédito positivo a ela.

    Todas estas coisas são importantes para discutirmos.

    Volte sempre.

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  • Pingback: O que é ser “bom professor”? Quem “merece” esta profissão? Quem pode ser chamado de educador? | Diário do Professor

  • 01/07/2009 em 12:51
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    DESEJO RECEBER POR E-MAIL UM ARTIGO ACADEMICO SOBRE EVASÃO ESCOLAR. ESTOU TERMINANDO MINHA ESPECIALIZAÇÃO E TENHO QUE APRESENTAR ESTE ARTIGO E ESTOU SEM TEMPO DE FAZER.

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  • 17/07/2009 em 13:16
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    Estou concluindo a minha Graduação e preciso de referencias de autores consagrados sobre evasão escolar,para que eu possa embasar a minha monografia.

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  • 15/09/2009 em 12:38
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    Bom dia1
    Gostaria de receber nomes de livros e autores que abordam este assunto de evasão escolar,pois estou elaborando meu TCC que tem como título EVASÃO ESCOLAR NAS SÉRIES INICIAS DO ENSINO FUNDAMENTAL.
    Att,
    Keli

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  • 10/10/2009 em 00:22
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    excelente matéria concordo com tudo que foi escrito, porque os piores alunos que temos em sala são aqueles que recebem bolsa familia porque eles são obrigados a estar ali, para que sua familia não perca o beneficio que é garantido pela sua frequencia. no entanto, não sabem absolutamente nada e nem querem saber. sou totalmente contra esse beneficio que poderia ser para aqueles que realmente querem estudar, que são os que não recebem.

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  • 18/10/2009 em 18:11
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    Execelente texto! Pena que aqueles que fazem a EDUCAÇÃO, neste País ,ainda não acordaram para isto. GOSTARIA DE RECEBER POR E – MAIL ARTIGO CIENTIFICO SOBRE EVASÃO ESCOLAR NA EJA(EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS) para suporte a TCC DE CONCLUSÃO DE CURSO.

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  • 19/10/2009 em 13:22
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    Excelente texto, Declev!
    Novamente vc acerta em cheio!!
    Concordo especialmente com esses trechos:
    “Escola que se preze deve manter educar o aluno pelo maior tempo possível – e não só “assistindo aulas”, mas desenvolvendo suas habilidades artísticas; retirando dúvidas individualmente com os professores; sendo orientado; fazendo esportes diversos; fazendo pesquisas; participando de rodas de leitura; acessando computadores; se alimentando e aprendendo com este ato; fazendo teatro; participando de grupos de interesse, tais como o Grêmio, a roda de leitura, o clube de Ciências, o grupo de meio ambiente; realizando seus trabalhos em grupo…
    Ou seja, escola que se preze em ser escola, para fazer o que querem que a escola faça, deve ser de tempo integral, com alunos e professores de tempo integral.”
    “Por fim, investir na educação não é pagar para as famílias manterem os alunos na escola, mas desenvolver escolas decentes, para que eles queiram se manter e se tornar cidadãos capazes através delas.”
    PARABÉNS pelo texto!
    Um abraço,
    Regina Milone.

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  • 01/04/2010 em 23:54
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    Excelente suas colocações! Sou estudante de Pedagogia e preciso me interar de tudo que acontece uma escola.

    Resposta
  • 21/04/2010 em 03:44
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    quero ver um projeto de pesquisa sobre evasão escolar nas séries iniciais

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  • 23/04/2010 em 23:31
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    Estou redigindo uma monografia sobre Evasão Escolar no Ensino Noturno, gostaria de receber algmas indicações de livros e autores que abordam este tema.

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  • 15/09/2010 em 22:16
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    gostei deste artigo parabens concordo com todas as afirmações. Estou presisando de nomes de autore e livros que me ajude a redigir um artigo sobre evsão escolar de 5ª A 8ª SÉRIE

    Resposta
  • 29/09/2010 em 20:53
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    quero uma dica de como elaborar um projeto de pesquisa sobre a evasão escolar no ensino fundamental das séries iniciais.
    desde já muito obrigada!!
    um abraço!!

    Resposta
  • 23/10/2010 em 15:14
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    Exelente artigo parabés! Estou em fase final de curso de graduação e construindo o TCC, gostaria de receber nomes de autores que abordem o tema evasão escolar, e sugestaõ de livros. Obrigado.

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    • 22/11/2010 em 13:22
      Permalink

      Oi Erisvaldo,

      Obrigado.

      Eu não saberia te indicar nomes ou livros, desculpe.

      Minha área, para indicar, seria meio ambiente.

      Na área de educação eu escrevo por minhas próprias ideias, por minha própria 3xperiência e dia a dia.

      Talvez por isso meus textos agradem tanto a quem está dentro de sala, porque as pessoas se percebem nele.

      Abraços,

      Resposta
  • 24/11/2010 em 08:33
    Permalink

    Se tem uma coisa que eu gostei no seu desabafo, foi que você usa minha lingua, ou seja, você usa a linguagem do professor, a gente se vê nas suas angústias, nos seus temores, nos seus incômodos. Me sentir como se tivesse um representante pra minha causa, pra gritar, pra berrar, pra dizer: hei, eu estou aqui. Sou professor. um abraço!

    Resposta
    • 24/11/2010 em 17:14
      Permalink

      Oi Doralete,

      É porque todos os dias eu entro em uma sala de aula e todos os dias me pergunto se é isso o que eu tenho que fazer na vida…

      Volte sempre.

      Abraços,

      Resposta
  • 24/11/2010 em 22:40
    Permalink

    Oi Declev
    Me identifiquei com seu texto sobre evasão escolar. manter a criança na escola, mas que escola? sou professora da rede pública e vivo de perto a realidade das dfificuldades de se oferecer um ensino de qualidade aos nossos alunos e de fazer da escola um espaço agradável, que desperte o interesse e o prazer no educando em frequentá-lo. Acredito que a escola deve ser um espaço de lazet, onde o aluno não só aprenda os conteúdos necessários para o mercado de trabalho, mas que também possa sorrir, dilogar, brincar, dançar, produzir. Enfim, que ele possa se sentir parte integrante do processo e não sujeito passivo.
    Um abraço

    Resposta
    • 25/11/2010 em 14:19
      Permalink

      Isso Sandra, e a partir daí, a escola deixaria de ser o local das brigas, da degradação, da destruição, das brincadeiras sem sentido.

      Abraços,

      Resposta
  • 26/11/2010 em 08:38
    Permalink

    Meu querido Ferreira

    eis a problemática da educação brasileira: fazer ou não fazer. mas a minha grande preocupação está na oferta desenfreada de institutos de educação que “formam” personagens que “são” mas estão profissionais da educação. Presencio essa realidade quando recebo estagiárias que chegam a escola sem preparo previo, nem ao menos saber falar com o publico que o aguarda. Então, os “olhos” das autoridades devem se voltar para a formação desse profissional.

    Um abraço!!

    Resposta
    • 26/11/2010 em 18:24
      Permalink

      Oi Dorilene,

      É verdade, mas nenhuma formação dá conta do que se tem que enfrentar pela frente.

      Só se aprende fazendo, lá dentro, dando a cara a tapa.

      E isso tem que se dar durante a formação do profissional, acho que taí o problema, não é deixar pra depois.

      Abraços,

      Resposta
  • 26/11/2010 em 08:52
    Permalink

    Manter a criança na escola é um dos objetivos do Bolsa-Familia. mas também é preciso que os pais tenham consciência de que não basta a criança ir à escola, mas sim que essa criança vai tirar proveito. Quando esse dinheiro não mais existir na sua renda, ele vai deixar de estudar? O que ele está aprendendo? os pais sabem disso? Ele vai deixar de ir pra escola por não ter mais dinheiro?
    Pais conscientes, filhos conscientes também.
    Um abraço!

    Resposta
    • 26/11/2010 em 18:25
      Permalink

      É edileusa,

      Mas o problema é que os pais, muitas vezes, são piores que as crianças!

      Elas não são o que são à toa.

      Abraços,

      Resposta
  • 26/11/2010 em 08:58
    Permalink

    Oi Declev

    Concordo quando você fala que não é facil ensinar nessas condições, com salas superlotadas, por exemplo. Na realidade, é impossivel se obter algum rendimento dessa forma, e é triste reconhecer que não estamos fazendo nada para mudar essa realidade, estamos só observando a situação piorar a cada ano. Se a intenção do Bolsa familia era uma, infelizmente, está totalmente distorcida.

    Um abraço!!

    Resposta
    • 26/11/2010 em 18:31
      Permalink

      Oi Silvia,

      As crianças que precisam de bolsa família precisam de muito mais do que a escola oferece.

      Se uma sala superlotada com um professor à frente serve para um público, não serve para este.

      Por isso a escola tem que mudar.

      Abraços,

      Resposta
  • 26/11/2010 em 09:12
    Permalink

    Oi Declev.

    Eu trabalho na rede municipal em Raposa-MA. Estou na função de técnico pedagógico e estamos realizando encontros com os professores (Formação Continuada)
    No ultimo encontro, refletimos sobre o seu texto. Foi muito gostoso discuti-lo com os professores. Aí, surgiu a idéia de responder a você.
    Este que você vai ler agora é do Prof. Messias. Ele trabalha com Religião e Filosofia. Olha o que ele disse sobre o seu texto:
    “Bom saber que ainda existem pessoas que pensam como verdadeiro educador. Essas “escolas decentes” ditas por você precisam ser uma realidade em cada bairro desse gigante Brasil. Entendo que o débito da educação para o aluno é impagável, mas podemos amenizar algumas parcelas. Acredito que o governo “direcionou” o aluno para a escola (Bolsa-familia-frequencia). Agora, o corpo escolar precisa aproveitar esse aluno e apaixoná-lo, fazer com que ele tenha vida em sala de aula.
    Parabéns, creio que tu és um verdadeiro professor e não um profissional disfarçado.
    Raposa-MA, 20/11/2010

    Resposta
  • 26/11/2010 em 09:18
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    Estou lhe enviando agora as considerações de Luciana Mendes, também participante da Formação

    “Temos que manter a criança na escola por vontade própria, fazer algo que ela sinta prazer em está na escola. E não se sinta obrigada a ir por causa de uma renda financeira. É legal, ajuda bastante as familias, mas isso não é tudo.”
    Uma abraço!

    Resposta
  • 26/11/2010 em 09:19
    Permalink

    De novo eu. Estou lhe enviando agora as considerações de Luciana Mendes, também participante da Formação.

    “Temos que manter a criança na escola por vontade própria, fazer algo que ela sinta prazer em está na escola. E não se sinta obrigada a ir por causa de uma renda financeira. É legal, ajuda bastante as familias, mas isso não é tudo.”
    Uma abraço!

    Resposta
  • 26/11/2010 em 09:28
    Permalink

    Como já te falei, estou postando as mensagens dos professores. (estes não tem e-mail)

    Elizeuda está dizendo o seguinte.
    “Querido professor!
    Na minha opinião, o Bolsa-familia tem os dois lados. É uma forma de manter a criança na escola, mas não resolve os problemas da educação. Na realidade, a escola deveria se tornar o melhor ambiente para o aluno
    Um abraço!

    Resposta
  • 01/12/2010 em 08:03
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    Oi Declev.
    Obrigada por responder para os professores, vou entregara a eles na proxima formação. (a proposito, faltou suas consideraçoespara o Messias)

    Estou lhe enviando a gora da Dayana da Silva.

    “Declev, concordo quando falas na falta de professores e en entre outros fatores que fazem as crianças sairem antes do tempo. isso com certeza, causa a desmotivação e leva o aluno perceber a falta deste. Não faz diferença pra ele, levando-o a evasão escolar. por outro lado, o “pagamento” pelo interesse do aluno pelo estudo é relativo o incentivo do professor para o aluno”

    Resposta
  • 01/12/2010 em 08:11
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    Oi, desta vez é a opinião de Patricia Escocio (Prof. de Matemática)

    “Você realmente tocou na ferida do nosso dia a dia. o govrno abriu uma porta atraves do Bolsa familia, na intenção de estimular as crianças em saal de aula. que este dinheiro sirva para suprir, digamos, algumas necessidades para que este não trabalhe e sim estude.
    O que venho a discordar é que o governo ~deveria pagar não pela frequencia, mas pelo rendimento escolar, pois assim , os pais partciapariam muito mais na formação da criança.
    Um abraço.
    (Obs: tive que enxugar o texto da Patricia, ela escrever um jornal)

    Resposta
  • 01/12/2010 em 08:25
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    Este é o ultimo. é da Osmarina Farias

    “Quando se trata de evasão escolar, todos criam justificativas para retirar o peso dos ombros, responsabilidade e falta de compromisso. mas se é para minimizar ou acabar co esse garnde problema que afeta quase todas as escolas do Brasil, que tal cada um assumir um compromeisso consigo mesmo e com a educação, dando o melhor de si, sem por obstáculo ou dificuldades, pensando no melhor para o aluno dando e, mostrando exemplos que a escola precisa dele e, ele mais ainda

    Um abraço!!

    Resposta
  • 28/03/2011 em 10:42
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    Gostei deste artigo parabens concordo com todas as afirmações. Estou presisando de nomes de autore e livros que me ajude a redigir um artigo sobre evsão escolar na EJA
    estou na graduação e construindo o TCC, gostaria de receber nomes de autores que abordem o tema evasão escolar, e sugestaõ de livros. Obrigado

    Resposta
  • 17/04/2011 em 19:14
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    Oi! estou fazendo um projeto para faculdade, sobre evasão escolar
    gostaria de receber nomes de autores que abordem sobre este tema evasão escolar,e nomes desses livros.
    obrigado!

    Resposta
  • 04/06/2011 em 21:35
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    Preciso receber urgente um Projeto de Pesquisa sobre evasão escolar contendo, separadamente: Teme, Assunto abordao pela pesquisa, Questões pertinentes, Objetivos, Referencial teórico, metodologia, referências bibliográficas

    Resposta
  • 04/06/2012 em 08:54
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    p elo fato de estar fazendo um artigo cientifico com esta tematica tenho interesso de aprofundar sobre o conteudo pesquisado

    Resposta
  • 19/11/2012 em 23:35
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    Parabens , concordo plenamente convivo com essa realidade.

    Resposta

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